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domingo, 28 de setembro de 2008

I tell myself too many times - why don't you ever learn to keep your big mouth shut?

Bem, devo dizer que esse NÃO é um blog pessoal. Meu blog pessoal, onde "falo" de tudo e de todos sem medo de ser feliz está muito bem guardado, mas, devido a um fato curioso que aconteceu hoje, vou falar de algo "pessoal" por aqui (droga! aqui eu não posso citar nomes nem explicitar os fatos, mas, que jeito, né?).
Sei que estou que nem a letra da música "why", da Annie Lennox: "I tell myself too many times - why don't you ever learn to keep your big mouth shut?", mas não consigo me conter.

Se tem uma coisa que eu odeio é quando os fantasmas do passado voltam para me "assombrar". Se uma coisa já passou, o negócio é erguer a cabeça e seguir em frente, superar. Não tem nada pior do que ficar desenterrando fatos e pessoas que te marcaram de maneira negativa. Ou pior: a pessoa que te marcou de forma negativa reaparece para te mostrar alguma coisa. Too bad!
Sabe aquele lance do cristal quando se quebra? É assim que me sinto em relação a essa pessoa... não consigo mais enxergar nada de verdadeiro que venha dela.

Só tenho uma coisa a dizer:tenho pena da pobre criatira que está a ser iludida...


E não falo mais de assuntos pessoais por aqui!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mamma mia!

Antes tarde do que nunca!
Demorei um pouco para escrever algumas linhas sobre o filme, mas agora vai!


"Mamma mia!" é um musical inspirado em um espetáculo da Brodway, que conta a história de Sophie (Amanda Seyfried, da série "Big Love"), filha de Donna (Meryl Streep) e que está prestes a se casar e, por não saber quem é seu pai, resolve convidar para o casório três ex-namorados da mãe, sem que ela saiba. Pronto! Está armada a confusão. Mas, no final, a história toma lá seu rumo e no final todos têm seu "happy end". Ah, e a seqüência final é o máximo!Tenho que dizer que os personagens "secundários" são tão, ou mais divertidos que os principais. Rosie, uma das amigas de Donna, interpretada por Julie Walters, é a maior figura do filme!


Confesso que estava esperando esse filme desde que vi o cartaz na seçao "em breve" do cinema, ou melhor, desde que vi o Pierce Brosnan no cartaz. Sabe como é, meu "caso" com ele é antigo, desde mil novecentos e "Uma babá quase perfeita". Mas, tenho que admitir que Pierce Brosnan como cantor é um ótimo 007... mas continua lindo, tesão, bonito e gostosão... rs...

Outra coisa que não posso deixar de comentar é a paisagem (ah, o que são essas ilhas gregas? Quero me mudar para lá amanhã!!!). Acho até que, se o filme fosse mudo, só de ficar olhando aqueles lugares maravilhosos já valeria a pena!

Ah, sim, tem as músicas. Bem, eu a-do-ro o ABBA. E, se você é como eu, prepare-se para sair do cinema com vontade de cantar "You can dance, you can jive, havin' the time of your life..."; "The winner takes it aaaaaaaall..."; "Mamma mia! here I go again, my my, how can I resist you"; "Super Trouper lights are gonna find me, shining like the sun..." e outras. Sabe uma coisa que eu me lembrei enquanto ouvia as músicas do filme? Lembra do A-Teens, aquele grupo sueco de adolescentes do final dos anos 90 que cantava músicas do ABBA? O arranjo, por vezes, me lembrava suas versões...

Outro dos meus "casos" antigos é como Tom Hanks (nesse caso, uma relação "estritamente profissional", pois sou fã dele, mas não o acho sexy...), desde mil novecentos e "Um dia a casa cai". Tá, tudo bem, mas what the hell o Tom Hanks tem a ver com "Mamma mia!"? Simples: ele e a esposa, Rita Wilson, são os produtores do filme. Agora fechou!

Se você estiver meio entediado, chateado, procurando algo para dar uma "animada", vá assistir "Mamma mia!", mas cuidado para não se emplogar e sair cantando e dançando no meio do cinema.

Segue o trailer e, por que não, o clipe do ABBA para matar a saudade (ou, se você, como eu, não viveu na década de 70, para conhecer e morrer de rir com o clipe tosco...)?

Enjoy!






segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ensaio sobre a cegueira

Angustiante. Tenso. Maravilhoso!

Esperei meses para poder assistir à obra de José Saramago nas telonas (sabe como é, minhas duas paixões: literatura e cinema) e, finalmente hoje, consegui.

Antes de falar do filme, propriamente dito, tenho que comentar um fato curioso que aconteceu no cinema. Estava lá, esperando o filme começar, quando duas garotas sentadas na minha frente, perceberam que o filme estava classificado como sendo nacional. Na hora, as duas pattys deram um ataque de pelanca e uma incumbiu a outra de trocar o ingresso para que elas pudessem ver "Mamma Mia!" (quanto à escolha do filme, não posso falar nada, pois não é segredo para ninguém que o Pierce Brosnan ocupa o primeiro lugar no meu "Top 5 - atores sexies do cinema". Ou seja, irei amanhã conferir o musical - mas isso é uma oura história...). As duas "little fúteis" saíram da sala o quanto antes e eu fiquei pensando: será que só eu consigo perceber o "algo mais" do filme? Enquanto estava lá, indignada com a falta de cultura das criaturas, uma senhora ao meu lado diz: "Já foram tarde! Pior para elas, que não sabe o que estão perdendo". Ufa! Minha fé na humanidade não está totalmente perdida...

Mas, voltando ao filme, estava bastante curiosa para ver como o diretor Fernando Meirelles iria conseguir colocar em imagens toda a tensão transmitida pelo livro. Após trocentas versões (vai ver que foi numa dessas que a participação de Sandra Oh ficou resumida a duas falas...) , a história da ruína de uma sociedade atingida pela epidemia de cegueira é, na minha opinião, muito bem contada.
E olha que a história não é nada light!

Li isso em uma resenha e achei perfeito: O foco do filme, no entanto, não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que, perde tudo aquilo que considera civilizado. Ao mesmo tempo em que vemos o colapso da civilização, um grupo de internos tenta reencontrar a humanidade perdida. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas, também, dos seus mundos emocionais e da dignidade que tentam manter. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.

É um filme que faz pensar. Sobre nós mesmos, sobre nossos relacionamentos, sobre nossa sociedade, enfim, sobre muita coisa. Sabe aquela sensação de ficar digerindo uma história por dias? Foi assim com o livro e está sendo com o filme. Recomendo!

Se você ainda não viu o filme, deveria. Se não leu o livro, vou repetir o que disse a senhora do cinema: não sabe o que está perdendo!

Confira o trailer: